Monday, 19 March 2007

Psicoses...

TENHO UMA MEIA SOLITÁRIA!!!

Como é possível? Sou uma pessoa, num quarto minúsculo, lavo a roupa, e no espaço de duas horas está de volta às gavetas, como é que isto aconteceu? E até verifico sempre as máquinas antes de sair...não fique alguma coisa agarrada às costelas do tambor, especialmente cuecas, Deus me livre!

É preciso esclarecer que desde sempre tenho paranóia com meias...venho de uma família com meias pouco organizadas, usadas obstinadamente por toda a família, e lembro-me de existir sempre um caixote com uns dois quilos de meias sem par, de todas as qualidades, que de 8 em 8 meses era e é despejado em cima do sofá, para então se proceder a uma espécia de “Memory”, o jogo de achar os pares. Infelizmente os pares achados são sempre umas meias coçadas, com buraco no calcanhar, esquecidas por alguém que anteriormente as comprara na feira, a 1€uro o pááááár, é só escolheeeeeer. Meias que dizem Hike e Adadas, têm meras reminiscências de elasticidade, e são chamadas, no calão da minha família, “da Schlaberroff”. (Schlabbern, em alemão quer dizer abanar, de uma forma laça). Nada era pior do que levantar de manhã, verificar que o irmão mais novo que entrava às 8:30 tinha levado o último par de meiazinhas apresentaveis, e ter de se ir fazer educação física com umas meias da schlaberoff, o que obrigava a que se mudasse de ténis dentro do cubículo da casa de banho, para os colegas não verem.

Na caixa das meias sem par nunca se acha a irmã perdida daquela peúga preta da Hugo Boss, que ninguém sabe de onde apareceu, mas que tem um elástico que até corta mui satisfatóriamente a circulação, e em caso de necessidade pode ser usado como fisga para caçar alimento. Essa desapareceu pelo portal secreto, dentro da maquina de lavar, e encontra-se a nadar alegremente no Lethe das peúgas, num universo paralelo, juntamente com as inúmeras canetas baratas e ganchos para o cabelo que têm por hábito seguir o mesmo caminho.

E agora aqui também...

Quando fôr rica, ou menos pobre, pelo menos, hei de comprar uns 100 pares de meias excelentes, absolutamente idênticas umas as outras, para dar para as emparelhar de todas as maneiras, e haverá pena de tortura para quem as fizer desaparecer. Pois, porque o grande problema também são os espíritos liberais que depois calçam duas meias não iguais, mas semelhantes, destruíndo assim o ciclo de perdidos e achados, e provocando o cáos universal.

Pronto. Ficam pois sabendo.

E também tive um porco do Vietnam chamado Jacky, que rebentava com as portas todas lá em casa, e depois comia da saca da comida dos cães. Acham que a vossa família é fora do normal?

4 comments:

Guilherme F said...

Blondie (se o Fil descobre que eu te chamo isto tou lixado xD) faz como eu e usa as meias de pares diferentes. Simples, prático e não tens que te preocupar com coisas dessas :D

Luisa said...

E não achas que o Fil é o primeiro a ler o blog??
Agarra-te bem, que tens a cabeça em risco!

Mas para o Filipe já tenho um nome espicial novo, que ninguem sabe...

Guilherme F said...

Hmm ok, sendo assim até sou capaz de me safar e quê. Além disso ele é simpático, não tem ares de quem arranca cabeças às pessoas :P

Guilherme F said...

Oh bristolense, já actualizei o meu (após tanto tempo..!)