Thursday, 8 February 2007

Muita coisa que fazer...mas lá escrevi mais um pouco

Sábado, dia 3

Não fiz rigorosamente nada de jeito, e senti-me muito mal. Tenho aquele sentimento turistico de que devo aproveitar todos os segundos para fazer alguma coisa que não posso fazer em casa, o que se revela como um verdadeiro stress de lazer...Mas ver TV e dormir posso eu em Portugal, isso é a verdade básica.

À noite deu três episódios das Desperate Housewives, da série nova, meninas, podem se preparar para muito detalhe sórdido, muitas espreitadelas sádicas para o universo irreal mas realista dos abismos da mente feminina...gnihihihihi. É pena é que eu só tenha reparado que é a série nova a meio do primeiro episódio, saltei que nem um salmão, e já não fui nada produtiva o resto do serão... Má, preguiçosa! O que vale é que não tinha chocolates, pois até isso me apetecia...mas nem um Smartie se encontrava...

Domingo, dia 4

Fui às compras, e, lembrando-me do meu sofrimento do dia anterior, comprei não só um bolinho mármore, como também uns Maltesers, e, cúmulo da indulgência: Framboesas. Em Janeiro e na Inglaterra. Mas são tão boas...e ponho as na conta das coisas que posso comprar com o dinheiro que não gasto em vícios como tabaco, drogas ou bezanas.

Mas essa lista é longa e recente, e acho que já abrange mais €€€ que um fumador em cadeia, alcóolico, poderia gastar num ano de vida...

Tambem acabei a malfadada sopa de galinha, que estava excelente, mas que à terceira vez já se poderia ter transformado em arroz de tomate com rissóis, ou jardineira de vaca, acção louvável que infelizmente se recusou terminantemente a levar a cabo. Tenho que rever as minhas medidas, pelos vistos um Tacho grande de sopa é demais para uma pessoa, e uma caneca de arroz também...que querem, cozinhava sempre para mim, para o Filipe, e para o outro Filipe, pois ele come por dois!

Voltando à minha urge turística, hoje decidi ir ao Cabot Tower, no topo de Brandon Hill, que é uma torrezinha que fica aí a uns 10min, se tanto, do Hodgkin House. É um sítio com uma vista espetacular sobre a cidade e o porto, rodeado por verdejantes relvados ingleses, carvalhos idosos – havia um com uma placa a dizer “Plantado em 1902”, e era fininha a comparar com algumas que lá estavam – e muitos esquilos, que aparentemente vem comer ao pé de nós, se tivermos comida.

A primeira vez que vi um fiquei toda entusiasmada, visto que em Portugal, pelo menos no centro e sul não se vêem, e ninguém percebia porquê, pois cá são uma espécie de praga, destruidora de telhados. E alias, a culpa é dos americanos.

Os americanos é que têm culpa de tudo.

Sim, leram bem, pois o esquilo original inglês, tal como na Alemanha também, é ruivo, isto é, cor de raposa, para além de muito bem educado e pontual, of course, e estes esquilos acinzentados que andam por aqui são na realidade esquilos americanos, que tomaram conta de tudo e deviam era ser expatriados, pois inglaterra é dos ingleses e estrangeiros fora!!! Dá para aplicar esta mentalidade até aos esquilos, já se viu...?!

Por acaso este alastramento de animais não-autóctones é um problema do qual pouco se ouve falar, embora possa ter consequencias graves a nível de desequilíbrio dos ecossistemas, que não estão preparados para receber determinada raça assim caída do céu, veja-se o caso dos coelhos na Austrália, dos gatos na Nova Zelândia, das Rãs Boi nos Estados Unidos, ou das abelhas assassinas na América Latina. Aliás, até um gesto aparentemente inócuo como o de entornar um aquário para dentro de um rio pode ter consequencias desastrosas como a proliferação da planta aquática Elodea canadensis...

Mas chega de divagações, e voltemos ao Cabot Tower, com o seu parapeito de cobre engravado com setas e a distância a que ficam dele cidades importantes do mundo.

A torre foi nomeada em honra de um marinheiro chamado John Cabot, ou Giovani Caboto pois pensa-se que seria originário de Génova, e que navegou de Bristol até ao Canadá, num barquinho assustadoramente pequeno, chamado “Matthew”, que ainda pode ser visitado, pois foi transformado em barco-museu e está no porto.

Muitos bristolenses até afirmam que foi este Cabot o primeiro homem a chegar ao Canadá por via marítima, mas talvez seja discutível, pois de certeza que os Noruegueses votariam no Leif Eriksson...Olhem, eu cá acho que deve ter sido um Tuga. Metade tuga e metade alemão, como eu. É que só pode.

Certo é que a torre foi construida para celebrar o quarto centenário desse feito, seja ele qual fôr, decoberta ou re-descoberta.

Resta dizer que fui com a Asifa e o Imran, ambos do paquistão.

Em princípio ia sozinha, mas a Pam, que é a senhora-faz-tudo aqui da casa, apanhou-me e meteu na cabeça que era perigoso, impingindo-me a Asifa como companhia.

Fixe.

Agora sentia-me muito mais segura: acompanhada por uma menina do paquistão, de lenço a tapar o cabelo, e de metade do meu tamanho...A pensar que em casa tenho um Pit Bull, para estas ocasiões...enfim, há que jogar com a prata da casa...ainda apanhámos o Imran pelo caminho, e lá fomos.

Se viesse um assaltante estou desconfiada que eu o teria de esmurrar pessoalmente, pois o Imran ainda é mais magrinho que eu, mas pronto, em caso de caso, até se o Winston estivesse comigo o desfecho seria esse, pois nem o cão serviria para me defender, acho.

De volta a casa fiz o batido mais delicioso dos dias da minha vida, com iogurte grosso (greek style, como se chama aqui), e framboesas, e descobri que não existe varinha mágica na cozinha. Portanto se calhar foi mais um esborrachado do que um batido, usei o coiso para fazer puré de batata.

O serão foi passado na sala da TV, que é onde o pessoal se junta todo, para ver TV, conversar, discutir, comer coisas pouco saudáveis e aquecidas no microondas em cima dos joelhos, falar pelo Msn nos laptops ou conversar pelo Skype. Há um rapaz da China que se senta no sofé às 5 da tarde, com toda a parafernália comunicativa agarrada à cabeça, e conversa toda a noite com os amigos da China, sem nos dirigir a palavra. Não admira que o inglês dele não desenvolva, mas para isso podia ter ficado lá, e poupava a viagem e a renda.

Por acaso o Pedro estava a queixar-se que desde que há net cá em casa, a comunicação inter-residentes deixou de se fazer, pois está tudo colado aos ecrãs.

Segunda, dia 5

Pensamento do dia, ligado à minha educação por uma senhora que me ensinou, entre muitas outras coisas, que o pior que podemos fazer à nossa saúde é a porcaria dos doces (informem-se acerca da teoria alimentar macrobiótica, se restam dúvidas ou interesse): Não posso ir ao Cream Tea no BISC sem começar por comer qualquer coisa decente (=Yang), para contrabalançar todo aquele inevitável intake de Yin durante o chá.

Conclusão à qual cheguei após este pensamento: Vou almoçar primeiro, embora tenha acabado de me levantar.

Cozinhei, tarefa que demora muito tempo, nem que seja por causa dos estúpidos fogões electricos que demoram uma eternidade a aquecer e que depois demoram uma eternidade a arrefecer, de modo a que queimam a comida dos pobres inocentes viajantes portugueses que não sabiam disso, e não tiraram o tacho... Fogão que é fogão, é fogão a gás, e quando se desliga, está desligado.

Enquanto esperava que a água fervesse, deu-me fome, e comi um qualquercoisainhacroissantebatidoenormeblbblblbbl...enfim, um snackzinho.

Vá se lá saber porquê, não me apeteceu muito o esparguete.

E ainda estava cheia quando cheguei ao BISC, o que não me impediu de me empanturrar mesmo assim.

À noite fizemos um jantarzinho aqui em casa, com a Ruth do BISC, e comida nativa: Beans on Toast!! Fatias de pão-de-forma com feijão enlatado em molho de tomate, e arroz branco. Já conhecia os feijões do English Breakfast, tão vulgarizado por terras algarvias, mas nesta conjugação nunca tinha comido...Continuo a preferir uma boa sopa de tomate à alentejana, mas cada maluco com a sua pancada. Uns torram fatias de algodão, barram manteiga nelas, deixam nas arrefecer para tomarem aquela consistência borrachosa, outros deixam o pão endurecer, e depois encharcam-no em água de peixe...

Foi animado cozinharmos todos juntos, e embora a Claire comprasse uma garrafa de vinho branco, ninguém a abriu, por isso não foi devido a isso.

Terça-feira dia 6

Fui à Students Union para me inscrever no passeio para Cardiff, o que fiz com successo, e para o passeio a Salisbury e Stonehenge, com pouco ou nenhum successo, pois só venderão os bilhetes após dia 17 de Março, e pelo que disseram egotam em menos de nada, logo vou ter que ser veloz, pois isso é um sítio ex-librico, o qual não posso perder.

Depois fui procurar uma prenda de São Valentim, a invenção consumista nascida de pura estratégia de marketing, à qual mesmo assim é impossível escapar, pois não queremos ser maus parceiros, ainda para mais estando tão longe...

Segui pela White Ladies Road, que não deve o seu nome à tradicional aparição fantasmagórica de uma senhora branca, mas sim, mais uma vez, ao passado eslavagista bristolense, pois era a rua onde passeavam as senhoras brancas, e os escravos negros nem lá podiam por o pézinho, tinham que se contentar com outra rua, Black Boys Hill...tempos injustos.

Não encontrei prenda de jeito, mas em compensação tive a má ideia da manhã, concluíndo que se cortasse àn direita, em vez de voltar para trás e ir pelo caminho que conheço, chegaria mesmo à portinha da Universidade.

Confiei no meu paralítico sentido de orientação, que se limita a achar a casa de banho, (enquanto durmo), e a porta do frigorífico (quando tenho os olhos fechados devido aos efeitos encandeantes de uma hibernação que de repente se transforma em dia de primavera, com o esgar malicioso dos cortinados) e paguei por isso, perdendo me entre as pitorescas casas e ruas de Redfield. Andei, andei, andei, praguejei um bocadinho, andei mais, mandei o pensamento “Cortas aqui à direita e é um instante...” passear Camões, perguntei a nativos que me diziam que era longe, apontando para pontos cardeais completamente distinctos com a maior das certezas (acho que um até apontou para dentro de um buraco no chão, afirmando que era por alí), mas nunca desisti.

Pelo menos fiquei a conhecer Redland, que também tem casas muito lindas, e ruas com nomes saídos directamente do Harry Potter, ou vice-versa, como Trelawney Road, Trevor Hill, etc...

A razão pela minha pressa era fundamentada, pois ainda não tinha dito, mas este foi também o dia da minha primeira aula. Halleluja!

Foi Advanced English, com o Professor Dominic O’Dwyer, que também dá English for Business Purposes. Parece que é um curso de cultura geral inglesa/britânica que foca, tal como o do business english, a componente prática e o uso da língua no dia a dia, muito adaptado ao que os alunos acham interessante e gostam de fazer. Não sei se isso é bom oun mau.

Conheci mais uma menina portuguesa, a Catarina de Leiria, estudante de sociologia vinda da Universidade da Covilhã, ela ficou toda contente de ouvir um português tão português de uma fonte tão inesperada, até porque ela, ao contrário de mim, passou um mau bocado assim que aqui chegou, não conhecia ninguém, nem conseguiu criar contactos tão depressa, e então fartou-se de chorar...

À tarde deu-me mais um acesso de génio, e resolvi que precisava de experimentar esfregar toalhitas auto-bronzeadoras nas ventinhas.

(Agora vocês perguntam: EEEEEEEE????)

E eu respondo: O meu medo era ficar tipo Donatella Versace, que parece que torrou no número 5 da torradeira, e ninguém carregou no stop quando começou a fumegar, ou então que ficasse malhada, ou com pele de casca de árvore, ou castanha...ou com sobrancelhas de Rottweiler, destacadas a castanho...

Passei an toalhita, que cheirava bem estava embebida com um líquido incolor, e................

.......Nada. Bom, nas instruções dizia uma hora, logo devia ser cedo. Arrumei um bocado o quarto, organizei uma papelada, li mais um bocado de uma revista que a claire me emprestou, chamada Real, cujo artigo principal se intitulava “Just 16, and having sex 3x a day with my grey haired wrinkley” (60) (Não estou a inventar, até vou tirar uma foto como comprovativo, é verídico!), e fui sempre espreitando o espelho.

A única mudança que notei foi que fiquei mais oleosa e brilhante que uma sardinha acabada de desenlatar.

Um fracasso. Uma desilusão. Acho que preferia o look de torrada queimada, pois nada é mais desiludinte o que tomar-se uma grande decisão, levar-se a cabo um acto de coragem, ignorando as consequencias perigosas, e não acontecer nada!

E eu que já estava a contar não poder sair de casa uma semana, nem ir à festa de erasmix, para a qual me tinha chegado um convite, via mail. Assim sempre fui. Era no Zero Degrees, um restaurante no city centre, e dizia pizza à borla. Pizza à borla soou-me bem, então deixei criar fome e lá fui, com a Catarina. Tal como o dia de S.Valentim, era uma estratégia de marketing, pois tratava-se de um restaurante com a sua própria fábrica de cerveja, e deixaram os estudantes duas horas à espera da pizza grátis, numa sala com um bar que vendia pints a £2.50...façam as contas.

Pois comigo enganaram-se! Para já, só comprei uma coca-cola, e depois informei-me junto de um veterano de erasmus, que já estava cá há mais tempo, um gordinho alemão, como funcionava a questão da paparoca. Descobri que da última vez tinham trazido umas 5 pizzas para 200 pessoas, e então fiquei à coca. Assim que vi um garçon com ar de pizza, jogei-me para cima dele, e dei-lhe uma dentada (treta, tou a brincar)assim que o vi, segui-o para uma conspícua porta perto de uma mesa, onde finalmente acabaram por surgir umas pizzas.

O truque é não ter vergonha, nem piedade, é usar os cotovelos, o sorriso inocente, os pés tamanho 40, o charme feminino e uma boa dose de engenho alentejano, dobrando duas fatias de pizza em forma de sandes, de cada vez, e atando-as com um bocado de arame. E depressa! Afinal, trata-se do instincto de sobrevivência, pulsão mais promordial e inerente a todo o ser humano. À pala disso, e de levar muitas fatias para as minhas amigas imaginárias, acho que com o menor investimento comi mais pizza que qualquer um naquela sala. (risinho demoníaco)

Quarta feira, dia 7

Almoço foi sopinha, no BISC, pois precisava de introduzir a Catarina ao sítio. Já começo a conhecer algumas caras, e a sooooopa...havia lá uma mesmo muito boa, de couve-flor, e bem que eu ia precisar de força pois ainda não tinha conseguido comprar a dita prenda para o meu amooooore...

Foi uma maratona, coitada da Elsa, ia morrendo, mas eu nem sabia o que queria...ela ainda por cima estava chateada pois sentou-se em cima dos óculos e agora uns novos custam umas 100 Libras...que bom, hã?

Finalmente arranjei uma coisa que acho que ele vai gostar, e fui para casa toda satisfeita fazer o empadão, do qual já falei há dias, mas que ainda não tinha feito até agora.

Também comprei uma prendinha de S.Valentim para mim mesma, uma colectânea de poemas de amor desde 1500 até 1920, capa dura, Shakespeare até Poe, passando por Byron, Shelley, Donne, Bunarotti e Dickinson, e ilustrado a cores detalhes de grandes pinturas, de Millais, Botticelli, Rubens, Klimt...muito lindo, e só 4 Libras, menos de duas cervejas!

Tive vontade de por aqui mais uns pontos de exclamação, mas o meu irmão contou-me que tinha visto um post num fórum que dizia: “A quantidade de pontuação do mesmo tipo seguida (pontos de exclamação, pontos de interrogação) está em proporção inversa para a inteligencia daquele que está a escrever”, e por baixo alguém que não tinha percebido, tinha escrito: “Hã?????????????????????????????????????????????”...

Desde então tenho mais cuidado.

Ah, mais uma coisa: Afinal sempre se nota o meu novo bronze quimico - A Elsa disse que à luz do dia parecia que tinha a cara suja. Boa.

A meterologia diz que há uma probabilidade de 70% de neve, esta noite.

Quinta-feira, dia 8

Hoje de manhã quando acodei estava a nevar, pouquinho, mas estava. Os floquinhos bailavam leves e brancos de um céu cinzento claro, e os pombos faziam marcazinhas em forma de garfo nas telhas da casa em frente à minha janela. Deviam ter as patinhas tão frias, coitadinhos...Acho que os patos têm anticongelante lá dentro, para impedir que gelem, dentro de água, no inverno, mas dos pombos não sei.

Até havia uns 10cms em cima dos tejadilhos dos carros, e eu já planeava actividades divertidas, mas até que eu chegasse à rua, estava a fazer sol, o que derreteu a neve, e depois começou a chover. Que chatice.

MAS: Conheci o Mr.Brown! Hoje fui lá outra vez, pois preciso de preencher uns formulários para enviar para Évora, o Learning Agreement corrigido, e uma espécie de certificado de presença, que me enviaram por mail há dois dias, e que tenho que enviar de volta nos cinco dias após a minha chegada cá, o que é uma anedota, só que não tem graça. Como é que é possível, quando fui lá no dia antes de ir embora, e perguntei, e não me disseram nada disso???

Cinco dias é físicamente impossível, se já estava cá há uma semana quando essa porcaria chegou, pronto, vai o mais depressa possível.

Acho que ainda vou fazer uma outra alteração ao meu leque de disciplinas, vou trocar um dos “englishs”, que são muito parecidos, e um deles tem um nível um bocado baixo, com espanhóis que não falam nada, por uma disciplina de literatura e música brasileira, que parece mais exigente. É pena não poder fazer mais, mas estão mesmo feitos embirrantes.

Agora ainda tenho que lavar o meu cabelinho, que fica oleoso num instante, aqui, e depois trago o meu cobertor para cá para baixo e estico-me no sofá.

Sou uma sortuda.

3 comments:

Carla Ferreira de Castro said...

Fiquei a cobiçar o livro de poemas ilustrado... Depois quero espreitar...

Guilherme F said...

*aponta pro comment de cima* tamem fiquei curioso, quando voltares a terras lusitanas gostava de dar olha vista de olhos :P
Farto-me de rir com as tuas aventuras por ai mulher! E a tua maneira de escrever ainda torna a coisa mais cómica xD *

Unknown said...

Não só fiquei a cobiçar o livro de poemas como também EXIGO que me compres um exemplar ... apenas como souvenir para moi . Xicoração ENORME , continua a escrever assim , pois já me deixaste competamente viciada